Durante o mês de maio de 1962, momento em que têm lugar os derradeiros sobressaltos do conflito argelino, Marker e seu diretor de fotografia, Pierre Lhomme, saem às ruas de Paris a fim de realizar um retrato da cidade através de seus habitantes. Os franceses, enfim, começam a se readaptar aos tempos de paz. Marker dá voz a personagens saídos de diferentes classes sociais, entretanto, é uma estranha visão aquela que daí emerge: a de um mundo pouco fraterno, egoisticamente fechado em si mesmo, apegado a valores mesquinhos. Um dos marcos do cinema direto francês.
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