Em Milão a vida de uma rica família burguesa é totalmente modificada por um misterioso visitante (Terence Stamp), que seduz a empregada, o filho, a mãe, a filha e finalmente o pai. Além disto tem um contato intelectual com todos eles, convencendo-os da futilidade da existência, e após cumprir seu objetivo parte em poucos dias. Após sua ida ninguém da família consegue continuar vivendo da mesma forma, sendo que cada um deles toma um caminho diferente: a mãe se entrega ao primeiro que surge, a empregada passa a levitar, o filho pinta quadros que suja com fezes, a filha se torna uma catatônica e o pai, um rico empresário, abandona sua fábrica, se desnuda em plena estação ferroviária de Milão e desaparece no deserto.
Obra do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, esta realização é muito aclamada no mundo inteiro por cinéfilos, pesquisadores e intelectuais, pelo seu modo inteligente de retratar as instituições italianas, e criticá-las de uma forma sútil.
O filme, de 1968, retrata a história de um indivíduo e a sua influência em uma família burguesa. Curiosamente cada membro da família representa uma instituição e um segmento da sociedade italiana. Através de suas personagens o filme critica a futilidade, o comodismo e a alienação da burguesia.
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