Se você não sabe das opções que tem é como se não tivesse nenhuma. Espero que Parto Orgásmico seja mais que um filme, seja um movimento. As mulheres devem poder escolher a forma como querem ter seus filhos. Dar à luz é um direito humano.” Debra Pascali-Bonaro, diretora do documentário Parto orgásmico não só é possível como é muito mais comum do que parece. O debate pode ser recente, mas a possibilidade de se encarar o parto como um evento pleno de prazer é tão antiga quanto a própria humanidade. Inicialmente, é importante definir do que se trata parto orgásmico, e para tanto inicio explicando o que ele NÃO é. Parto orgásmico NÃO é uma técnica ou um método. Parto orgásmico NÃO é uma moda, uma “new fashion”, uma onda. Parto orgásmico NÃO é um produto, algo que se compra ou adquire. Parto orgásmico é um mergulho profundo no ser feminino. É a descoberta do prazer de parir; o segredo mais bem guardado, no dizer da parteira americana Ina May Gaskin. O parto orgásmico é uma possibilidade para qualquer mulher desde que possa se despir das capas de medo criadas pela cultura patriarcal que tenta dominar a força criativa da mulher, culpabilizando-lhe o prazer e domesticando o feminino. Entretanto, as conquistas recentes neste campo abriram as portas para a discussão da sexualidade da “nova mulher pós-pílula” e, como conseqüência, emergiu o debate do parto como parte da vida sexual de qualquer mulher. A partir deste momento, em meados dos anos 80, inúmeros pesquisadores se entregaram ao estudo das características psicológicas, afetivas, emocionais e hormonais relativas ao nascimento e se depararam com constatações no mínimo inquietantes: havia uma similaridade impressionante entre parto e atividade sexual em todos os aspectos analisados. A mesma perda cognitiva, o mesmo apagamento neocortical, a mesma necessidade de privacidade, a mesma confluência circulatória para os genitais e os mesmos hormônios envolvidos.
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