Os Contos de Canterbury - RARISSIMO - PASOLINI - Reliquias em DVDs
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Os Contos de Canterbury - RARISSIMO - PASOLINI

R$29,99



Título Original: I Racconti Di Canterbury
Título no Brasil: Os Contos De Canterbury
Direção: Pier Paolo Pasolini
Gênero: Comédia Dramática
Ano de Lançamento: 1972
Duração: 112 min
País: Itália

QUALIDADE DE IMAGEM HD

Sinopse: Os participantes de uma peregrinação a Canterbury decidem contar um conto cada um como forma de passar o tempo. O jovem Nicola conquista a mulher do rico Giovanni aproveitando a superstição deste último; dois estudantes vingam-se do moleiro Simkin, ladrão de farinha; o inocente Perkin é enganado e vê-se forçado a casar com uma mulher mais velha; uma viúva de Bath que continua insaciável; um velho e rico comerciante decide casar-se com a bela May que o trai com um jovem rapaz. Enquanto estas aventuras têm lugar, um escrivão toma nota de todos os acontecimentos de uma forma divertida e irônica.

 

 

 

 

Os Contos de Canterbury (it: I Raconti di Canterbury) é uma obra da escola do cinema italiano de 1972 de Pier Paolo Pasolini baseada nos contos eróticos de Geoffrey Chaucer, escritos no século XIV, e consagrado com o Urso de Ouro no Festival de Berlim, em 1972. Filmado em locações na Inglaterra, com deslumbrante cenografia de Dante Ferretti e trilha sonora de Ennio Morricone, o grande diretor italiano celebrou o sexo de maneira bem humorada, numa atmosfera ao mesmo tempo mágica e rústica, retratando, inclusive, uma representação do inferno com claras influências do pintor neerlandês Hieronymus Bosch. Os Contos de Canterbury (1971), filme do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, adaptado da obra de Geoffrey Chaucer, é a segunda obra da chamada “trilogia da vida”; iniciada por O Decameron (1970) e completada por As mil e uma noites (1974). Embora a “trilogia da vida”, para Pasolini, seja uma exaltação da vida humana carnal, física, Os Contos de Canterbury nos mostram a morte como um perseguidor dessa vida: Thanatos diretamente ligado a Eros. Os Contos de Canterbury, de Chaucer, foi escrito no século XIV, em forma de poema. Além dos contos utilizados por Pasolini no filme, há vários outros, além de muitos fragmentos, anotações e contos deixados incompletos por Chaucer. Mas o que nos interessa aqui é a descrição. Alguns autores afirmam que não existe descrição no cinema, outros dizem que é o contrário, que na verdade sempre há descrição no cinema, mesmo que seja apenas descrição tácita. Acredito que existe sim descrição no cinema, e não só tácita, mas explícita. Ninguém colocaria em dúvida a descritividade de um quadro, digamos, de Bosch ou Brueghel.Em Canterbury, Pasolini nos mostra cenas extremamente descritivas. Uma breve comparação entre a última história do filme e os quadros aqui reproduzidos já é suficiente para provar a descritividade da cena. São cenas realmente muito semelhantes, a de Pasolini e as de Bosch e Brueghel, cheias de pessoas amontoadas umas nas outras, morros pedregosos, nudez, torturas sexuais, etc. O inferno, aqui, é descrição pura e explícita (não tácita), como também várias outras descrições em outros contos: no conto do mercador, na festa de casamento do rei; no prólogo da esposa de Bath, na procissão; ou no conto do pregador, quando aparece o tesouro (reassistir ao filme ajudaria a entender). Os passeios da câmera (embora às vezes se confunda com a visão do frade), junto aos planos que mostram "detalhes" daquele lugar, funcionam como uma descrição do inferno, uma descrição bem nítida e explícita. Na verdade, o filme de Pasolini parece ser mais descritivo até do que a própria obra de Chaucer, que, sendo literatura, estaria mais apta à descrição (pelo menos esse seria o pensamento mais comum). A leitura da “cena” do inferno em Chaucer nos ajuda a entender isso.

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