O Vampiro de Dusseldof - Reliquias em DVDs
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O Vampiro de Dusseldof

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SINOPSE

Dusseldorf passa por um momento crítico. Assassinatos em série assustam os moradores da cidade. Meninas são abordadas, seviciadas e mortas por um homem que desafia a polícia. À busca de pistas, qualquer pessoa pode ser o procurado e, por vezes, inocentes são acusados. A polícia vasculha a cidade enquanto os mafiosos, tendo como chefe o poderoso Schränker, montam uma "tropa" composta por mendigos e trapaceiros. O propósito é encontrar o assassino, antes da polícia. Assim, estariam livres para promover seus "negócios" Um cego, vendedor de balões, tem contato com o assassino. Ele o reconhece através da melodia que o homem assobia. Alertado, um dos componentes da "tropa" escreve com giz um M (Mörder= assassino) na palma da mão, marcando o facínora nas costas. Após uma grande perseguição, os mafiosos capturam o "vampiro" e o submetem a julgamento. Num monólogo, considerado um dos mais expressivos do cinema, o assassino diz ser vítima de seus instintos. Sentença: morte. Entretanto, o réu quer que o entreguem à polícia. "São mais condescendentes". A polícia invade o recinto e o salva da morte. Alemanha, 1931. M., O vampiro de Düsseldorf, o primeiro filme falado do diretor austríaco Fritz Lang, teve possivelmente como argumento um fato real. A idéia surgiu quando o diretor tomou conhecimento sobre um assassino de crianças, Peter Kürten, que por volta de 1925 cometeu 10 crimes na cidade de Düsseldorf. Inicialmente, à película foi dado o nome "Os assassinos estão entre nós", mas, como o ultra-conservador Marechal Hindermburg estava no poder, julgou desonra para a Alemanha "poderosa", conservar o título. O filme reflete, claramente, o clima de terror que predominava na Alemanha, na época da ascensão do nazismo. No período, o cinema alemão entrava em decadência, já notada nos últimos anos do cinema silencioso. Entretanto, alguns filmes como o Anjo azul, A ópera dos três vinténs, Senhoritas de uniforme e M., o vampiro de Dusseldorf são exceções. Rodado quase exclusivamente no estúdio, M revela o então ator de teatro Peter Lorre (1904-1968 - embora já tivesse participado de outros filmes, anteriormente), o homem de olhos esbugalhados, um dos maiores vilões do cinema. Seu papel é o de um assassino que abusa e mata meninas. Os recursos sonoros utilizados por Lang chamam a atenção, por sua quase perfeita adequação à narrativa. O que ele fez, foi utilizar o som pré-gravado como "raccords" (ligações) entre as seqüências. Mais ainda, dotou o personagem de um elemento musical que o identifica como o assassino. A música empregada por Lang, um leitmotiv (um motivo que, recebendo na primeira apresentação determinado sentido, em todas as repetições torna a lembrar esse sentido, personagem, situação, sentimento ou objeto) foi tirado de Peer Gynt, Suíte I Op. 46, última parte, O castelo do rei, do compositor norueguês Edvard Grieg (1843-1907), "um trecho de um impressionismo musical de grande efeito", como escreve Stoecklin.

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