Para Friedrich Nietzsche, a educação deve despertar as potências dionisíacas do homem, o que pressupõe uma crítica radical aos valores da cultura racionalista, presente na filosofia, na ciência e na própria religião. Segundo o filósofo alemão, a filosofia, a ciência, a religião precisam ser superadas, para que o homem possa agir por força de suas potências vitais, pela pulsação da vida, e não da razão lógica. A educação, portanto, deve estar no sentido da busca da liberdade do espírito, na potencialização da vontade de poder do indivíduo e da constituição de um homem superior, sem as amarras da religião, do Estado e dos valores morais ocidentais.