FIM DE PARTIDA - 2000 -Conor McPherson- IMPORTADO - Reliquias em DVDs
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FIM DE PARTIDA - 2000 -Conor McPherson- IMPORTADO

R$24,99



 

Áudio: inglês
Duração: 84 min.
LEGENDADO
SINOPSE
Em "Fim de Partida", Beckett conta a história de Hamm e Clov, presos em um abrigo à beira-mar. O leitor compartilha do desconforto ao qual os personagens estão submetidos. Propriamente enlatados, eles travam diálogos herméticos sobre a condição humana, a solidão e a antirrelação que estabelecem.
 
Hamm é um artista fracassado. Encontra-se cego e paralítico. Clov é seu serviçal, e possui uma doença que não o permite sentar. Nagg e Nell também têm mutilações. Vítimas de um apocalipse emocional, os quatro dividem um abrigo. Espiam o mundo, ou melhor, o que restou dele, pela luneta de Clov. Estão em fim de partida, no limite de suas condições humanas.


Uma breve introdução ao Teatro do Absurdo

A fama de Beckett se deve mais ao livro "Esperando Godot" do que aos seus demais trabalhos. Suas peças colocaram no centro o Teatro do Absurdo, um dos movimentos teatrais e literários mais importantes surgido após a II Guerra mundial. 
Esse movimento literário dramático, estabelecido e desenvolvido entre as décadas de 1950 e 1960, o qual revolucionou o drama inglês e mundial, além de ter conectado dramaturgos como Edward AlbeeEugene IonescoHarold PinterJean GenetVaclav Havel, cujos trabalhos são expressões de suas experiências pessoais, foi caracterizado por Albert Camus, em seu livro "O mito de Sísifo", como Absurdo ou Absurdidade (Absurdity). As experiências pessoais dos autores e seus sentimentos diante de certos acontecimentos são as principais fontes de inspiração de todas as suas imagens teatrais, refletindo seus estado de mente e de espírito. Os sentimentos de Absurdo ou Absurdidade (Absurdity), como uma motivação literário-criativa, ligando uma série de autores literários e filósofos, é também evidente em quatro peças de Beckett: EndgameHappy DaysKrapp´s Last Tape, and Waiting for Godot

Samuel Beckett

Absurdo ou Absurdidade é uma palavra-chave nos escritos dramáticos de Beckett e dos demais escritores ligados ao gênero Teatro do Absurdo. Uma das mais básicas questões filosóficas é se há algum significado em nossa existência. A necessidade humana de uma explicação unificadora do mundo sempre foi satisfeita pela religião e pelos criadores de sistemas filosóficos, que deram significados diversos à existência humana. o desejo "natural" de conhecer e compreender o mundo em suas esferas mais recônditas foi satisfeita por dogmas religiosos a cerca da existência de Deus, o qual garantiu a contingência da vida humana. Em 1883, Friedrich Nietzsche publicou o que viria a ser sua obra-prima "Assim falou Zarathustra", onde apareceu a famosa  tese "Deus está morto". A partir da publicação de "Assim falou Zarathustra", as velhas certezas da vida cotidiana começaram a ser questionadas. A I e a II Guerra Mundial causaram uma profunda depressão econômica e milhões de vidas foram perdidas, o que trouxe como resultado um mundo ausente de qualquer princípio unificador, um mundo sem sentido e desconectado com a vida humana. Se a pessoa percebe a ausência de sentido, e está é uma expressão que bem representa o espírito da época na qual está enraizada o Teatro do Absurdo, o mundo se torna irracional e o conflito entre o mundo e o indivíduo aparece com toda a força. Martin Esslin menciona um conceito de Absurdo formulado por Ionesco: "Absurdo é o que é desprovido de sentido (...). Cortado (desligado) de suas raízes religiosas, metafísicas e transcendentais, o homem está perdido; todas as suas ações se tornam sem sentido, absurda e inúteis". 
Albert Camus (1913-1960), um ensaísta e novelista francês, que elaborou uma teoria do absurdo e que também aplicou sua tese de Absurdo em seus escritos literários, lida com o absurdo da existência humana, demonstrando-o literalmente com o legendário mito de Sísifo no livro "O mito de Sísifo". Camus tenta responder a duas perguntas: "Que é o absurdo" e "como ele surge". Para isso, ele se utiliza de categorias ontológicas: "adensamento" e "estranheza ou estranhamento do mundo" ("the strangeness of the world"), que são os sentimentos do absurdo ante os quais o homem se depara em um mundo de declínio de crenças religiosas, que privou o homem de suas certezas. 
(...)
O absurdo ou absurdidade consiste em um permanente conflito, é uma contradição e, por isso, também é uma luta.





 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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