Camões - Reliquias em DVDs
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Camões

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Portugal, talvez seja o único país do mundo que escolheu o dia do falecimento de um poeta, para comemorar o seu dia nacional (10 de Junho). Falamos de Luís Vaz de Camões (1524-1580). Conhecido pela Epopeia "Os Lusíadas" (seguindo os clássicos gregos Homero e Virgílio)(próprio de um Renascentista tardio) e ainda pelos seus Sonetos, a vida de Camões, no que é possível apurar, também faz jus ao subtítulo: "Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente". Estudante de Coimbra, mais interessado nas mulheres e nos versos, que nos livros, assim continuou, depois, nos ambientes namoriscadores da Corte Real. Mal afamado, foi enviado para combater no Norte de África, onde perdeu um olho. Regressado, foi desterrado para Macau (China), repetindo a viagem de Vasco da Gama e, lá, escreve a sua grande obra: a viagem marítima à Índia de Vasco da Gama, cantar o Povo Português, os homens ilustres, os seus actos heróicos, a sua valentia e vitórias; Nesta narrativa, a viagem, a História e os deuses funcionam como se fossem “três filmes” que se vão articulando, e desenrolando, umas vezes paralelamente e, outras, em interação. Contudo, nesta perspetiva, o filme aborda mais o Homem Camões, conjugando-o com o espirito nacionalista de Estado Novo de Salazar. Não obstante, resulta em Grandiosidade e Exaltação do Ser Português, pela performance do ator António Vilar e da Grandiosa trilha sonora do compositor Ruy Coelho. Acresce que, Camões, prenuncia, em 1572, a queda do Império português, com a futura morte (1578) do jovem Rei D. Sebastião, no mouro Alcácer-Quibir, sem descendência, perdendo a independência para a Coroa Espanhola (1580-1640), curiosamente, mesmo ano da morte de Camões. Ou, antes, a leitura de "Os Lusíadas", perante o Rei, em 1572, parece provocar duas coisas: Ou o alerta perante o perigo da descendência ou a perigosa exaltação e favores dos Deuses ao Lusitano, a ponto de ter influenciado o rei a tão arriscada batalha em Marrocos… Candidato à 1ª edição do Festival de Cannes.
Título Original: Camões
Ano de Lançamento: 1946
Direção: José Leitão de Barros
País de Produção: Portugal
Idioma: Português
Duração: 115 min. 
Legendado

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