pode-se ver a arte, a ciência e a tecnologia como uma tríade, ligadas intrinsecamente, cada uma dependendo das outras para fazer sentido. Sem a cultura humana, a ciência não tem meta, objetivo. Sem a habilidade de abstrair, a espécie humana não se diferenciaria dos animais. O que liga tudo, no fim, é a tecnologia no seu sentido mais amplo: as máquinas, a eletrônica, claro, mas também tecnologias ancestrais, como rezas, rituais, iniciações. O problema é que se existe um desequilíbrio entre as partes dessa tríade, a perda de força de uma é, em última análise, a perda de todas. Palestra de Max Sandor no programa Café Filosófico CPFL gravada no dia 9 de outubro, em Campinas.